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 Para conduzir essa pesquisa, os cientistas submeteram 13 adultos com menos de 60 anos a uma câmara que simulou diferentes temperaturas e níveis de umidade. Durante o experimento, a equipe mediu as taxas metabólicas de repouso, temperaturas centrais, pressão arterial e frequências cardíaca e respiratória dos participantes.

Partindo de uma temperatura de referência confortável, considerada em 28°C para a manutenção das funções corporais, os pesquisadores foram aumentando gradativamente a temperatura até atingir a faixa crítica de 40°C com 25% de umidade. Nesse ponto, as taxas metabólicas de repouso começaram a aumentar, chegando em média a 35% em relação à linha de base, mas ainda sem alteração significativa na temperatura corporal.

Entretanto, quando a temperatura foi elevada para 50°C com 50% de umidade, as temperaturas centrais dos participantes subiram em média um grau Celsius, as taxas metabólicas aumentaram 56% e as frequências cardíacas tiveram um aumento de 64%. Embora a pesquisa ainda esteja em andamento e não tenha chegado a uma conclusão definitiva, o professor Halsey estimou que, caso os participantes tivessem permanecido na câmara de 50°C por mais tempo, poderiam ter enfrentado consequências mais graves, chegando até mesmo à morte.

Esses resultados revelam a importância de entender os limites térmicos do corpo humano, especialmente em um contexto de aquecimento global e eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes. O conhecimento sobre a capacidade do corpo humano de enfrentar o calor é fundamental para o desenvolvimento de medidas de prevenção e adaptação diante das mudanças climáticas que afetam diretamente a saúde e bem-estar da população mundial. 

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