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 Após analisar as recriações computadorizadas, Ghosh e Pal observaram uma sobreposição entre duas placas tectônicas na região abaixo da Índia. Esse encontro gerava bolhas de magma extremamente quente e de baixa densidade. Essa lava, resultado do material da placa que ficou abaixo da outra e foi derretido, subia enquanto deslocava material de alta densidade, criando uma depressão no fundo do oceano.

Os pesquisadores sugerem que, há cerca de 20 milhões de anos, a placa indiana se separou do supercontinente Gondwana e se deslocou pelo Mar de Tétis em direção à Laurásia. Esse movimento gradual afundou o Oceano de Tétis, dando origem ao Oceano Índico como o conhecemos hoje.

Apesar de ser uma teoria promissora, há uma dose de ceticismo por parte da comunidade científica em relação aos resultados do estudo. Para validar completamente a hipótese de Ghosh e Pal, será necessário coletar mais informações sobre a atividade sísmica na região da Baixa Geoidal do Oceano Índico e confirmar a existência das bolhas de magma que afetam a atração gravitacional.

O mistério do buraco gravitacional no Oceano Índico pode ter sido solucionado com a teoria proposta pelos cientistas do Indian Institute of Science. A movimentação das placas tectônicas há milhões de anos teria dado origem ao fenômeno da Baixa Geoidal, explicando a baixa atração gravitacional na região. Embora o estudo abra novos caminhos para entendermos a geologia do planeta, mais pesquisas são necessárias para validar completamente essa teoria fascinante.

 

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