A relação de Anitta com o Candomblé, uma das religiões de matriz africana mais populares no Brasil, ganha destaque em seu novo clipe "Aceita", que será lançado nesta terça-feira (14/5). A cantora, conhecida por sua versatilidade e autenticidade, mergulha em suas raízes culturais e espirituais para compartilhar uma parte importante de sua jornada pessoal e artística.
O clipe não apenas representa uma nova fase na carreira de Anitta, mas também revela aspectos íntimos de sua vida e crenças. Sua conexão com o Candomblé remonta a anos atrás, tendo sido influenciada desde a infância pelo pai, Mauro, que a introduziu a essa tradição religiosa. Essa herança cultural foi passada de geração em geração, especialmente em sua terra natal, Minas Gerais.
Em julho de 2013, após o estrondoso sucesso de "Show das Poderosas", Anitta visitou o terreiro do pai de santo Sérgio Pina, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para expressar gratidão pela trajetória alcançada até então. Esse gesto não apenas reflete sua conexão com o Candomblé, mas também sua busca por raízes e significados mais profundos em sua vida.
No entanto, foi em 2020 que Anitta compartilhou abertamente mais sobre sua relação com o Candomblé. Utilizando sua conta no antigo Twitter, conhecido como "X", a cantora revelou que, apesar de ter sido criada em um ambiente onde conviviam tanto o Candomblé quanto o catolicismo, sentiu uma maior afinidade com a religião de matriz africana. Ela dedicou-se a ela em sua rotina e expressou curiosidade, respeito e admiração por todas as religiões, desejando que os outros também tivessem essa abertura.
O lançamento do clipe "Aceita" não apenas marca um momento importante na carreira de Anitta, mas também serve como uma celebração de sua identidade e cultura. Através de sua música e arte, ela continua a quebrar barreiras e a inspirar milhões de fãs ao redor do mundo, enquanto compartilha suas experiências e vivências de forma autêntica e impactante.
Além disso, o clipe promete trazer elementos visuais e narrativos que refletem a riqueza e a beleza do Candomblé, proporcionando uma experiência única e significativa para os espectadores. Anitta, mais uma vez, demonstra sua capacidade de conectar-se com seu público de maneira genuína e profunda, enquanto compartilha uma parte importante de sua história pessoal e espiritual.