A apresentadora Ana Hickmann e seu marido, Alexandre Correa, encontram-se em meio a um período turbulento devido a problemas financeiros que levaram ao término do casamento. As empresas gerenciadas por Ana, em parte supervisionadas por Alexandre, enfrentaram desafios comerciais decorrentes da pandemia de Covid-19, resultando em atrasos no pagamento de compromissos fiscais e imobiliários.
No dia 7 de dezembro, Alexandre Correa entrou com um pedido de recuperação judicial, requerendo um montante de R$ 40 milhões em tutela de urgência, em contrapartida à estimativa anterior de uma dívida de R$ 14,6 milhões. O empresário alegou risco iminente de falência dos negócios, um cenário atribuído, segundo o documento acessado pelo jornal Estadão, ao atual governo, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua defesa no processo, Alexandre mencionou o impacto das políticas governamentais e crises globais como fatores determinantes para o agravamento da situação financeira das empresas. Ele refutou acusações de prática de fraude ou desvio de recursos, sustentando que todos os empréstimos obtidos foram destinados à manutenção do capital de giro e despesas operacionais das empresas.
Os detalhes da ação protocolada revelam que a empresa Hickmann Serviços Ltda – Hserv, fundada por Ana Hickmann, demonstrou lucros consideráveis em 2022, superando os R$ 8 milhões. Alexandre Correa argumentou que esse valor seria suficiente para quitar as dívidas pendentes a médio prazo.
É importante ressaltar que apesar de Ana deter 95% das cotas da empresa Hserv, devido ao regime de comunhão parcial de bens, na prática, tanto ela quanto Alexandre possuem 50% das cotas, uma questão que permanece inalterada mesmo com a separação.
Diante da delicada situação financeira, Ana Hickmann tomou medidas proativas ao contratar uma equipe de especialistas notáveis, liderada por Roberto Justus, Paulo Guedes (ex-ministro da Economia) e Daniella Marques (ex-presidente da Caixa Econômica Federal). Essa iniciativa visa solucionar os desafios enfrentados pelas empresas e reverter a crise financeira.
