Adolescente iraniana morre após ser espancada por não usar véu

Gustavo Mendex


 Tragédia no Irã: Adolescente Armita Geravand Morre Após Incidente no Metrô de Teerã, Levantando Questões Sobre Direitos Humanos e Liberdade Religiosa


o Irã está em luto pela trágica morte da adolescente Armita Geravand, de apenas 17 anos. A jovem estava em coma há 28 dias, após desmaiar no metrô de Teerã. As circunstâncias do incidente têm gerado controvérsia e indignação, com ONGs de direitos humanos alegando que Armita foi vítima de agressões pela chamada "polícia da moralidade" do país, devido à sua recusa em usar o véu feminino islâmico conhecido como hijab. As autoridades iranianas negam veementemente essas alegações, afirmando que a jovem sofreu um acidente no transporte público.


Armita Geravand foi encontrada inconsciente no metrô de Teerã, e logo surgiram relatos de que ela teria sido agredida por agentes da polícia por se recusar a usar o hijab, uma vestimenta obrigatória no Irã, de acordo com as leis de modéstia islâmica. A adolescente ficou em estado de coma desde então, sendo mantida em um hospital militar local, onde as visitas de familiares e amigos eram estritamente controladas pelas autoridades.


As imagens do incidente, amplamente compartilhadas nas redes sociais, mostram um momento de confusão no metrô, mas a filmagem é interrompida por um borrão quando Armita supostamente é agredida. Em seguida, ela é vista sendo carregada por outras pessoas, sugerindo uma situação de angústia e tumulto. As autoridades iranianas negaram veementemente qualquer envolvimento de agentes da polícia no incidente, argumentando que Armita se acidentou no metrô.


O incidente levanta questões importantes sobre direitos humanos e liberdade religiosa no Irã. O hijab é uma exigência legal no país, e mulheres que desrespeitam essa regra enfrentam punições severas, incluindo detenção e multas. A morte de Armita Geravand destaca a contínua luta das mulheres iranianas por seus direitos, incluindo o direito à escolha sobre o uso do hijab.


ONGs e ativistas de direitos humanos estão pedindo uma investigação completa e transparente sobre o incidente, a fim de determinar as circunstâncias exatas da morte de Armita. A indignação em relação à tragédia se espalhou pelas redes sociais, com pessoas em todo o mundo expressando solidariedade com a família da jovem e exigindo justiça.


A morte de Armita Geravand levanta questões profundas sobre a liberdade individual e os direitos humanos no Irã. À medida que o país enfrenta o luto pela perda de uma jovem promissora, o mundo observa atentamente, esperando por respostas claras e por medidas que garantam a proteção dos direitos e da dignidade de todas as pessoas, independentemente de sua fé ou identidade de gênero.

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